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A tão sonhada inteligência emocional no ambiente corporativo

Ao publicarmos na semana passada uma definição bastante resumida do que é “Inteligência Emocional”, percebemos o quanto esse conceito ainda gera muitas dúvidas e curiosidades.

Por isso resolvemos nos aprofundar um pouco mais sobre ele, com um enfoque mais Corporativo, além de compartilhar algumas sugestões de leitura e vídeo interessantes sobre o assunto.

O conceito de Inteligência Emocional ou Quociente Emocional (QE ou IE) se popularizou com o psicólogo e autor Daniel Goleman, em seu livro sobre o tema (sugestão de leitura abaixo).

Sua essência se dá quando conseguimos conciliar o lado emocional e racional do cérebro, neutralizando as emoções negativas, as quais produzem comportamentos destrutivos e, potencializando as emoções positivas para gerar os resultados desejados.

Pensando no ambiente corporativo, lembramos que, até a um tempo atrás, era comum que as áreas de RH utilizassem apenas testes de QI (Quociente de Inteligência) para chegar a candidatos que tivessem uma maior capacidade para processar informações.

E, embora complementares, para o próprio Goleman, o QI contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida! Os outros 80% são resultado do QE.

Sendo assim, será que ter um alto QI  é realmente tão importante quando se busca obter sucesso profissional e pessoal?

A resposta é Não….o fato de uma pessoa ser “inteligente”, não significa que ela consiga lidar bem com suas próprias emoções e, isso se reflete não só na sua vida pessoal mas, também como ela se relaciona no ambiente corporativo.

É por isso que a inteligência emocional (IE/QE), passou a ser tão valorizada e, talvez seja hoje a principal característica que se busca nos processos seletivos para contratação de novos Colaboradores.

Afinal, com a globalização, a inteligência emocional passou a ser ainda mais significativa do que nunca,  já que as equipes são multiculturais e diversas, aumentando assim a complexidade das interações das emoções e como elas são expressas. 

Esse fato por si só, já tornou a inteligência emocional essencial nos locais de trabalho, para que se possa  entender, expressar, melhorar a comunicação e gerenciar bons relacionamentos, além de ajudar a lidar com  problemas sob pressão e minimizar conflitos.

Mas afinal, como faço para desenvolver a minha Inteligência Emocional?

Segundo Goleman, existem 5 pilares que irão ajudá-lo nesse sentido:

1 – Conhecer as próprias emoções

O primeiro passo é compreender as próprias emoções. Passar um tempo desfrutando da própria companhia e fazer terapia, são ações fundamentais para o cumprimento do propósito primordial que é o de entender como somos afetados pelas circunstâncias. Ressaltando que gerenciar os próprios sentimentos é algo que requer tempo e perseverança.

2 – Controle emocional

Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida. Ter a consciência de que as emoções não exercem poder absoluto sobre nossas ações é algo muito importante. Por exemplo: quando estamos tristes, sabemos o que pode intensificar esse estado e o que pode amenizar. O mesmo ocorre quando estamos furiosos.

3 – Automotivação

Trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. Nas palavras de Goleman, “As pessoas com altos níveis de esperança têm certos traços comuns, entre eles o poder de se auto motivar, e sentir-se com recursos suficientes para encontrar meios de atingir os seus objetivos, ter flexibilidade bastante para encontrar meios diferentes de chegar às metas, e ter o senso de decompor uma tarefa formidável em outras menores, mais manejáveis.”

4 – Empatia

Aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos torna mais sensíveis e abertos.

5 – Saber se relacionar interpessoalmente

Outro ponto chave para o sucesso é saber ter boas relações, guiando as emoções dos outros. Isso criará um ambiente positivo a sua volta, melhorando não só a sua qualidade de vida, mas também contagiando aqueles ao seu redor.

Dito isso você deve estar ciente de que a Inteligência Emocional é um processo gradual e que varia de pessoa para pessoa.

Mas, a partir do momento que você reconhece em si mesmo esses 5 pilares, trabalha com eles e passa a aplicá-los diariamente, possibilitará a construção de relações saudáveis e tomada de decisões conscientes, evitando que venha a se arrepender de seus atos impulsivos.

Ao contrário do QI, a inteligência emocional é altamente flexível. À medida que você treina seu cérebro com novos comportamentos emocionalmente inteligentes, ele constrói os caminhos necessários para transformá-los em hábitos.

Sendo assim, quanto mais pessoas com essas habilidades você de RH conseguir atrair e reter, mais sucesso e crescimento você terá em sua empresa!

Artigos:

https://www.hipercultura.com/o-que-e-e-como-desenvolver-sua-inteligencia-emocional/

https://www.napratica.org.br/o-que-e-inteligencia-emocional/

https://blog.12min.com/br/inteligencia-emocional-qe-e-qi/

https://febracis.com/5-pilares-inteligencia-emocional/

Livros:

Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente – Daniel Goleman

Trabalhando Com a Inteligência Emocional- Daniel Goleman

Agilidade Emocional – Susan David

Inteligência Emocional 2.0 – Travis Bradberry e Jean ‎Greaves

Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=BqF50IuR3_c

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